O autor dos quadrinhos Phillip Kennedy Johnson contou que não é fã do ator Henry Cavill no papel do herói Superman do DCEU. Segundo o roteirista, o ator preferido que deu vida a Clark Kent é Cristopher Reeve, que interpretou o papel no cinema nos anos 80, na trilogia do Superman.
Quem foi Cristopher Reeve?
Cristopher Reeve nasceu em Nova Iorque e faleceu em 2004 com 52 anos, em ele foi além de ator, diretor produtor e ativista norte-americano. Reeve sofreu um grave acidente em uma competição em cavalo, em 1955 e acabou ficando tetraplégico. Desta forma, ele começou a liderar um projeto de legalização de pesquisas com células-tronco e fundou a fundação que leva o seu nome. Seu papel mais famoso foi como Clark Kent atuando em quatro filmes do herói, o que lhe rendeu o prêmio BAFTA.
Em 2011, a ator britânico Henry Cavill foi chamado para viver o herói no filme O Homem de Aço, lançado em 2013, tornado o primeiro ator não americano a viver o papel.
E quem é Phillip Kennedy?
Johnson chegou recentemente ao mundo do DC Comics como a principal voz por trás do Superman, assumindo o lugar de Brian Michael Bendis. Ele também está a frente dos quadrinhos da Action Comics, uma série secundária do herói que ficou mais conhecida recentemente depois da bissexualidade de Jonathan Kent.
Segundo Phillip, a sua não preferência por Cavill tem uma explicação. “Eu já conversei com pessoas que realmente amam a abordagem do Henry Cavill como Superman. No filme Homem de Aço, ele está na busca por si mesmo e você ainda pode vê-lo cometendo um erro, ou tendo a oportunidade de ajudar e não indo logo de cara, ou estando em conflito, sabe? Como se essas pessoas gostassem de ver um Superman com quem pudessem se relacionar e isso não é o que eu gosto no personagem. Eu quero um Superman que mostre o caminho, que nos mostre como deveríamos ser, que seja o melhor entre nós”, declarou.
Durante o evento New York Comic, Johnson confessou que tem uma ideia formada sobre como herói deve agir e sabe que isso pode interferir em outras versões que fujam dessa ideia, e que, ele sabe também que outros autores tem também suas próprias versões.
“Aquela versão do Super-Homem que ele era…tipo, quando ele sorri, não há nenhum ego ali, não há arrogância, é apenas um ‘eu sou seu amigo. Eu vou te ajudar’. Sabe? Tipo quando ele salva a Laís no helicóptero, ele meio que sorri como se tudo estivesse bem”, comentou.
O roteirista disse que a versão que ele mais se identifica é a de Cristhoper, atuando de forma menos sensível” e mais próximo de um ideal de bondade a ser seguido pela humanidade.
E qual é a sua versão preferida do Superman?
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