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    Desde sua estreia em janeiro de 2019, a série Sex Education, da Netflix, sempre deu voz à comunidade LGBTQ+ com seus personagens. Sua empatia e delicadeza ao discutir essas questões cimentou seu lugar como um marco para a comunidade queer até então. Relembre momentos mais marcantes.

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    Quando Florence se abriu sobre sua assexualidade

    Mesmo ela sendo uma personagem secundária na segunda temporada, a cena de Florence com Jean foi um dos destaques de todo o show. A assexualidade é, talvez, a orientação sexual mais sub-representada na grande mídia.

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    Muitas pessoas ainda possuem dificuldade para entendê-la, pior ainda aceitá-la, e programas e filmes relutam em abordar o assunto da maneira como o fazem com outras orientações sexuais.

    O momento que Jean compartilha com Florence, quando ela explica a assexualidade de uma forma empática, é significativo para milhões de pessoas que lutam para entender seus desejos.

    A cena também desfaz o mito de que pessoas assexuais não desejam formar laços afetivos.

    Cena de Sex Education (Reprodução)
    Cena de Sex Education (Reprodução)

    Relacionamento de Jackson e Cal

    A terceira temporada apresentou Cal, um estudante não binário que imediatamente formou um vínculo com Jackson. Os dois se aproximam ao longo da temporada, desenvolvendo uma intensa atração que acaba em um beijo. Depois de pensar um pouco, Jackson percebe que não está pronto para um relacionamento ‘estranho’, e os dois decidem permanecer amigos. No entanto, está claro para todos que estão assistindo que sua história está longe de terminar.

    É raro que um personagem não binário esteja como regular em uma série, por isso, o lugar que Cal ocupa permite que o programa explore o personagem ao longo de vários episódios.

    Rahim (Sami Outalbali) em Sex Education (Reprodução)
    Rahim (Sami Outalbali) em Sex Education (Reprodução)

    A Conexão de Layla e Cal

    Falando em Cal, eles não eram os únicos alunos não binários em Moordale. Layla é uma personagem visivelmente mais recatada que segue as políticas prejudiciais de Hope por medo. Ela concorda em usar o uniforme escolar da garota, mas admira o desafio de Cal a tais práticas retrógradas.

    Layla não ganhou os holofotes até o último episódio da temporada, quando o público pôde ter um vislumbre da perspectiva de uma pessoa não binária, mesmo que seja um pouco superficial.

    Layla e Cal se conectam por meio de suas experiências compartilhadas, e Cal até mostra a Layla uma maneira menos dolorosa de amarrar seu peito. É uma cena curta, mas poderosa, que pode parecer passageira para os outros, mas é um marco na representação da comunidade LGBTQ+.

    O programa deve levar um tempo para explorar e desenvolver a amizade de Cal e Layla na quarta temporada, enquanto explora outros aspectos da vida das pessoas não binárias.


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    Camilo Dantas é redator, com mais de 10 anos de experiência no jornalismo de entretenimento. Apaixonado por cinema, ele cobre lançamentos, bastidores e curiosidades da sétima arte com olhar crítico e acessível. Suas matérias unem informação de qualidade com leveza, conectando fãs às histórias e tendências que movimentam as telonas. Em caso de dúvidas ou sugestões de pauta, entre em contato: [email protected]

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